11 junho, 2006

Eu [coração] You Tube, pt. 2

Enquanto não consigo bolar nada de bom para escrever por aqui [e agradeço o Bernal pela atualizaçâo na pinkfloydisse], compartilho com vocês este vídeo carnalmente insano e brilhante:



Afghan Whigs mandando "Milez Is Dead", ao vivo. Meteoro, presta atenção no Rat do Greg Dulli. Não estás sozinho, hehe!

04 junho, 2006

"On An Island", David Gilmour (2006)

NOTA: 8


Eu juro, juro que fiz uma cera para resenhar essa bolacha, por questão de respeito, já que o Boi tá nessa de Pink Floydisse há mais tempo do que eu. Porém, o sujeito tomou muito mais tempo do que devia para fazer isso, então tomei "as liberdadi" de mandar a resenha.

Como começar isso?

Bom, David Gilmour, né? Como está escrito no site do próprio cidadão: "a voz e a guitarra do Pink Floyd". Isso significa: Stratocaster slow hand bluesy, um belo e elegante overdrive com bastante sustain, sempre alguma sorte de eco e uma ou outra modulação, tudo que pode ser feito para ganhar a sensação de que a gravidade está diminuindo.

A lista de participação dos camaradas é tão grande que impressiona até mesmo entrega de MTV Video Music Awards. Só do bom e do melhor: o tecladista Floydiano Richard Wright, David Crosby e Graham Nash (os chapas do Young), Robert Wyatt (para você que não sabe, esse é o primeiro guitarrista extra do PF, velho amigo do senhor Gilmour, que desencanou de tocar com os caras pra virar fotógrafo), Jools Holland (aquele mesmo, do programa) e por aí vai. Nessa bolacha aqui ficou especialmente mais evidente os tons folk acusticos e a ajuda da patroa Polly com as letras, que foi muito bem-vinda mais uma vez.

Outra novidade é Gilmour tocando sax, o que sinceramente achei isso meio xarope (não me agradou em nada, a unica Pink Floydisse que ficou boa com sax foi "Money", na modesta opinião deste que vos escreve). O tiozinho, que agora tá com sessentinha, aprendeu a tocar sax para encorajar moleque dele a fazer o mesmo e quis usar seu mais novo dote musical no disco. Só resta a nós, pobres mortais, a aprender a conviver com isso.

Mas péra lá! Os bons momentos no disquinho vem em quantidades suficientes para quem gosta e para quem não gosta de PF! Castellorizon abre o disco numa colagem climática boa pra raio e já segue grudada ao melhor estilo Dark Side com a balada beleza On an Island. Take a breath dá aquela (re)lembrada do riff de Astronomy Domine, só para acordar. E baladas seguem, em uma sequência de doçuras acusticas que vão, no mínimo, te fazer um bem danado!