E lá vai o bigkey:
"Realmente não sei onde esse mundo vai parar!"
http://www.fenderhellokitty.com/
Tão infame que até eu quero uma.
Vai valer uma nota daqui a 10 anos.
18 fevereiro, 2006
16 fevereiro, 2006
back to the light of the inner town
"There's no rain in my runaway from the light of the inner town.."
Yeah, yeah. Glamour, pompa e circustância. Roque'n'Robson de volta. E nada melhor do que abrir com uma epígrafe de Subfine. Não? Não. Ok. Tá. Desculpintão.
E vou fazer uma coisa mal-educada já de cara: postar um texto alheio sem a autorização do vivente. Bernal, sorry, mas isso tá muito legal pra ficar só na nossa lista de e-mails. [Antes: para os menos inteirados, nosso broderson Gustavo Bernal McFarlaine se fué para a cidade de Adelaide, Australia, onde está vivendo com sua patroa, Amelia, e família. Vez em quando ele manda e-mails dando notícias do outro lado do mundo. Simbora].
@@@
let the music change your mind
[...]. Mas isso não é tudo, se liga que agora mesmo que eu fui no www.bigdayout.com. Muito grande, mas tem umas sacadas dos caras que faz você se sentir num festival como no começo dos anos noventa. Uns palcos enormes e outros bem pequenos. É incrível como, independente do esteja tocando, a gentalha converge para a muvuca. Então sempre os palquinhos ficavam bem mais tranquilos.
Chegando, [eu, patroa e a amiga da patroa, Kate] fomos ver a banda dos amigos da Kate. Fomos para um palco pequeno.
- chama-se: Wolf and Cub.
- trata-se de: guitarra com muitos pedaizinhos, baixo com mais alguns pedaizinhos, 2 baterias.
- tipo: Trail of Dead, QOTSA velho, tudo muito alto. Batuta, vai atras aí, maluco!
A essa altura já tinha visto desde ordinarios "Hay que enroquecerse, pero sin perder la modernidad jamas" até sujeito só de bermuda e totalmente pintado de vermelho. A falta de noção tem nuances diferentes. Mereceria um tratado socio-politico-economico, mas não vem ao caso. Próxima atração no mesmo palco pequeno:
- chama-se: Youth Group
- trata-se de: nem curto, só escutei umas 3 músicas e fui procurar minha turma [como diz dona Conceição]
- tipo: vi o clip [o clip é massa] no dia seguinte; não sabia que eles tocavam "Forever Young" até então. Pra quem curte Travis e Coldplay. Vocês sabem que eu não.
Fui dar um rolê, entender "o quê" ficava "onde". Descobri que rolava uma tendinha, tipo merchandise do lipton iced tea, onde rolava copinhos de chá geladaços free... Ahhh, armô o peão! Mas corre que começou no outro palquinho:
- chama-se: The Greenhornes.
- trata-se de: power trio, rock dos 60 ate 70, pulando a parte da psicodelia e indo direto pro hard rock. Todos tocam pra burro.
- tipo: Eu só tinha lido sobre eles, mas já sai do show fã. Ao vivo é um dos mais legais que já vi, afinadissimos e afiadissimos. Tá certo que tem muito a ver com que eu gosto, mas é bom pra burro. Nem sei como é o estudio, mas já quero o vinil, primeirão da lista.
Uma coisa sem noção entre os brinquedos do parquinho, era algo que eu idealizava desde a epoca do cursinho: uma balada silenciosa. Muito engracado de ver, uma galera numa pista em que, ao entrar se coloca um fone bem grande de ouvido. Imagina uma galera delirando e você não entendendo o que eles estão ouvindo... Ideia bacana, fala aí? É mais legal vendo do que contando. Próximo:
- chama-se: Sleater-Kinney
- trata-se de: banda de mina. Duas guitarras e bateria. Não há mina descolada que não goste.
- tipo: pra ser sincero eu achava a banda bacaninha, mas o show é meia boca, parece bandinha... Tem que ser fã pra gostar.
Corre... Próxima banda.
- chama-se: Wolfmother
- trata-se de: power trio aussie. O baixista toca teclado tambem. Rock tipo as bandas dos 60/70 que queriam tocar blues e não conseguiram. Coisa linda. Muiiito barulhinho.
- tipo: todo mundo cantando as músicas por aqui. Pareciam mais conhecidos que os Jets. Uma pena, foi a primeira banda que vi no palco grande, bem de longe. Começa a escutar agora, antes que vire hype e todo mundo comece a falar mal. Não se engane com o hit (que tambem é bom), as outras musicas não tem nada a ver.
Rolê pra lá e pra cá... Próxima banda que eu queria ouvir ia demorar... Ah, vamos ouvir essa banda aqui, sei lá...
- chama-se: The Magic Numbers
- trata-se de: algo entre The Mamas & The Papas e Flamming Lips. Uma pá de hippie parrudinho, parecem a back band do John Lennon.
- tipo: É legal. Acabei escutando músicas que eu conhecia, num sei donde, talvez da rádio que escutava no trampo ou de algum cd do Juninho. Me senti no lugar certo e na hora certa. Ao vivo é bem legal. Não sei explicar porque, mas é o mesmo sentimento que tenho quando escuto Teenage Fanclub. São bonzinhos e bonitinhos sem serem eunucos como bela e sebastiana. Dá pra dar o cd de presente de dia das mães.
Rolê, rango hare, encontrar a Kate e...
- chama-se: Tio Henry Rollins
- trata-se de: Tio Henry Rollins sem banda.
- tipo: mais engraçado do que qualquer apresentador de qualquer premiação que já vi. Fiquei feliz de conseguir entender quase tudo, não tinha tanta confiança no meu inglês. O cara consegue ser ácido e politicamente correto ao mesmo tempo e ainda te fazer rir um bucado. O cara merece as bandas que teve.
Corre... Nossa! People for donkey!
- chama-se: Franz Ferdinand
- trata-se de: soam bem os engomadinhos, mas segundo show que vejo no palco grande. Mesmo eu estando perto, era muito palco pro meu gosto.
- tipo: só ouvi 4 músicas, legalzinho, mas corre!
- chama-se: The Mars Volta [N. do E.: Salve!]
- trata-se de: 1h30min de show do Mars Volta num palco pequeno.
- tipo: Nem rola perder. Que ferva os engomadinhos acima e, vocês sabem, sou fã do Iggy Pop faz uma cara, mas sabia que o Stooges (que tocavam depois, mas ainda durante o Mars Volta) não iam tocar todas as musicas que eu queria ouvir e ainda num palco grande. Pra ver o iguana pop num telão, eu alugo o DVD. Bem, marsvoltando ao assunto [infame, foi mal, mas nao resisti] adicionaram um cara que toca flauta transversal e sax, e um outro que eu não sei ainda o que faz, mas acho que administra uns samples e controla os efeitos da voz. Sou suspeito, mas os caras tinha uma platéia da mais diversa e todo mundo pirou. O som não parou o tempo todo, uma música emendando na outra... Com bem menos acrobacias e muito mais música. Ahhh, faz bem viu!
Saí do show escutando o fim de "I Wanna Be Your Dog", mas tinha que mijar. Tem outra banda, mas em palco grande...
- chama-se: White Stripes
- trata-se de: o cool e pop.
- tipo: se fosse uma banda local, seria legal de ver. Mas não é, né?
Provavelmente eu não escreva mais nada tão grande. Foi mal ae.
Um apertão em todo mundo.
Se cuidem,
Gustavo Bernal.
Yeah, yeah. Glamour, pompa e circustância. Roque'n'Robson de volta. E nada melhor do que abrir com uma epígrafe de Subfine. Não? Não. Ok. Tá. Desculpintão.
E vou fazer uma coisa mal-educada já de cara: postar um texto alheio sem a autorização do vivente. Bernal, sorry, mas isso tá muito legal pra ficar só na nossa lista de e-mails. [Antes: para os menos inteirados, nosso broderson Gustavo Bernal McFarlaine se fué para a cidade de Adelaide, Australia, onde está vivendo com sua patroa, Amelia, e família. Vez em quando ele manda e-mails dando notícias do outro lado do mundo. Simbora].
@@@
let the music change your mind
[...]. Mas isso não é tudo, se liga que agora mesmo que eu fui no www.bigdayout.com. Muito grande, mas tem umas sacadas dos caras que faz você se sentir num festival como no começo dos anos noventa. Uns palcos enormes e outros bem pequenos. É incrível como, independente do esteja tocando, a gentalha converge para a muvuca. Então sempre os palquinhos ficavam bem mais tranquilos.
Chegando, [eu, patroa e a amiga da patroa, Kate] fomos ver a banda dos amigos da Kate. Fomos para um palco pequeno.
- chama-se: Wolf and Cub.
- trata-se de: guitarra com muitos pedaizinhos, baixo com mais alguns pedaizinhos, 2 baterias.
- tipo: Trail of Dead, QOTSA velho, tudo muito alto. Batuta, vai atras aí, maluco!
A essa altura já tinha visto desde ordinarios "Hay que enroquecerse, pero sin perder la modernidad jamas" até sujeito só de bermuda e totalmente pintado de vermelho. A falta de noção tem nuances diferentes. Mereceria um tratado socio-politico-economico, mas não vem ao caso. Próxima atração no mesmo palco pequeno:
- chama-se: Youth Group
- trata-se de: nem curto, só escutei umas 3 músicas e fui procurar minha turma [como diz dona Conceição]
- tipo: vi o clip [o clip é massa] no dia seguinte; não sabia que eles tocavam "Forever Young" até então. Pra quem curte Travis e Coldplay. Vocês sabem que eu não.
Fui dar um rolê, entender "o quê" ficava "onde". Descobri que rolava uma tendinha, tipo merchandise do lipton iced tea, onde rolava copinhos de chá geladaços free... Ahhh, armô o peão! Mas corre que começou no outro palquinho:
- chama-se: The Greenhornes.
- trata-se de: power trio, rock dos 60 ate 70, pulando a parte da psicodelia e indo direto pro hard rock. Todos tocam pra burro.
- tipo: Eu só tinha lido sobre eles, mas já sai do show fã. Ao vivo é um dos mais legais que já vi, afinadissimos e afiadissimos. Tá certo que tem muito a ver com que eu gosto, mas é bom pra burro. Nem sei como é o estudio, mas já quero o vinil, primeirão da lista.
Uma coisa sem noção entre os brinquedos do parquinho, era algo que eu idealizava desde a epoca do cursinho: uma balada silenciosa. Muito engracado de ver, uma galera numa pista em que, ao entrar se coloca um fone bem grande de ouvido. Imagina uma galera delirando e você não entendendo o que eles estão ouvindo... Ideia bacana, fala aí? É mais legal vendo do que contando. Próximo:
- chama-se: Sleater-Kinney
- trata-se de: banda de mina. Duas guitarras e bateria. Não há mina descolada que não goste.
- tipo: pra ser sincero eu achava a banda bacaninha, mas o show é meia boca, parece bandinha... Tem que ser fã pra gostar.
Corre... Próxima banda.
- chama-se: Wolfmother
- trata-se de: power trio aussie. O baixista toca teclado tambem. Rock tipo as bandas dos 60/70 que queriam tocar blues e não conseguiram. Coisa linda. Muiiito barulhinho.
- tipo: todo mundo cantando as músicas por aqui. Pareciam mais conhecidos que os Jets. Uma pena, foi a primeira banda que vi no palco grande, bem de longe. Começa a escutar agora, antes que vire hype e todo mundo comece a falar mal. Não se engane com o hit (que tambem é bom), as outras musicas não tem nada a ver.
Rolê pra lá e pra cá... Próxima banda que eu queria ouvir ia demorar... Ah, vamos ouvir essa banda aqui, sei lá...
- chama-se: The Magic Numbers
- trata-se de: algo entre The Mamas & The Papas e Flamming Lips. Uma pá de hippie parrudinho, parecem a back band do John Lennon.
- tipo: É legal. Acabei escutando músicas que eu conhecia, num sei donde, talvez da rádio que escutava no trampo ou de algum cd do Juninho. Me senti no lugar certo e na hora certa. Ao vivo é bem legal. Não sei explicar porque, mas é o mesmo sentimento que tenho quando escuto Teenage Fanclub. São bonzinhos e bonitinhos sem serem eunucos como bela e sebastiana. Dá pra dar o cd de presente de dia das mães.
Rolê, rango hare, encontrar a Kate e...
- chama-se: Tio Henry Rollins
- trata-se de: Tio Henry Rollins sem banda.
- tipo: mais engraçado do que qualquer apresentador de qualquer premiação que já vi. Fiquei feliz de conseguir entender quase tudo, não tinha tanta confiança no meu inglês. O cara consegue ser ácido e politicamente correto ao mesmo tempo e ainda te fazer rir um bucado. O cara merece as bandas que teve.
Corre... Nossa! People for donkey!
- chama-se: Franz Ferdinand
- trata-se de: soam bem os engomadinhos, mas segundo show que vejo no palco grande. Mesmo eu estando perto, era muito palco pro meu gosto.
- tipo: só ouvi 4 músicas, legalzinho, mas corre!
- chama-se: The Mars Volta [N. do E.: Salve!]
- trata-se de: 1h30min de show do Mars Volta num palco pequeno.
- tipo: Nem rola perder. Que ferva os engomadinhos acima e, vocês sabem, sou fã do Iggy Pop faz uma cara, mas sabia que o Stooges (que tocavam depois, mas ainda durante o Mars Volta) não iam tocar todas as musicas que eu queria ouvir e ainda num palco grande. Pra ver o iguana pop num telão, eu alugo o DVD. Bem, marsvoltando ao assunto [infame, foi mal, mas nao resisti] adicionaram um cara que toca flauta transversal e sax, e um outro que eu não sei ainda o que faz, mas acho que administra uns samples e controla os efeitos da voz. Sou suspeito, mas os caras tinha uma platéia da mais diversa e todo mundo pirou. O som não parou o tempo todo, uma música emendando na outra... Com bem menos acrobacias e muito mais música. Ahhh, faz bem viu!
Saí do show escutando o fim de "I Wanna Be Your Dog", mas tinha que mijar. Tem outra banda, mas em palco grande...
- chama-se: White Stripes
- trata-se de: o cool e pop.
- tipo: se fosse uma banda local, seria legal de ver. Mas não é, né?
Provavelmente eu não escreva mais nada tão grande. Foi mal ae.
Um apertão em todo mundo.
Se cuidem,
Gustavo Bernal.
15 fevereiro, 2006
cada erro, 1cm
14 fevereiro, 2006
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